🛢️ Modelo de Dados Relacional

🧠 Explicação

O modelo relacional é a base teórica dos bancos de dados modernos como o DB2. Criado por Edgar F. Codd em 1970, esse modelo organiza os dados em tabelas (também chamadas de relações), onde os registros são representados por linhas e os campos por colunas.

Esse modelo se apoia em dois pilares:

• Entidade: Representada por uma tabela. Cada linha é uma instância (registro) dessa entidade.

• Relação: Representa a associação entre registros de diferentes tabelas, geralmente por meio de chaves.

🔧 Usos mais comuns

• Representar informações organizadas como clientes, produtos, pedidos, etc.

• Estabelecer ligações entre tabelas por meio de chaves primárias e estrangeiras.

• Permitir consultas SQL com JOIN, WHERE, GROUP BY, etc.

• Manter integridade dos dados com o apoio do próprio SGBD (ex: DB2).

📌 Principais conceitos

📁 Banco de Dados

Conjunto de tabelas organizadas logicamente, controladas pelo SGBD.

📄 Tabela (ou Entidade)

Estrutura lógica que representa um conjunto de dados. Exemplo: CLIENTES.

🧱 Coluna (ou Atributo)

Define o nome e o tipo de dado que será armazenado. Exemplo de colunas da tabela CLIENTES:

• CODIGO

• NOME

• ENDERECO

• DATA_NASC

• TELEFONE

📈 Linha (ou Tupla)

Representa uma instância da entidade. Cada linha é um registro com valores específicos.

🔗 Relação

Conexão entre tabelas, feita por campos comuns (ex: CODIGO_CLIENTE em uma tabela de pedidos).

💻 Exemplo prático

Tabela: CLIENTES

Cada linha representa um cliente distinto.
Se outra tabela como PEDIDOS fizer referência a CODIGO, temos uma relação entre essas tabelas.

💡 Dicas

• O modelo relacional permite que a estrutura seja alterada sem afetar diretamente os programas COBOL, desde que os acessos estejam bem definidos por SQL.

• Use chaves primárias para garantir unicidade, e chaves estrangeiras para garantir integridade referencial.

• A consulta SQL retorna uma Result Table, que é montada dinamicamente pelo SGBD com base nos critérios do SELECT.

✅ Conclusão

O modelo relacional trouxe flexibilidade, robustez e independência entre programas e dados. Ele é a espinha dorsal do DB2 e de todos os SGBDs modernos. Entender esse modelo é essencial para qualquer programador COBOL que interage com bancos relacionais.