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Publicado: 24 de maio de 2025

Em 12 de abril de 2016, a IBM fez uma mudança que, à primeira vista, pode parecer pequena, mas representa muito dentro do universo corporativo: o nome “DB2” foi alterado para “Db2”.
Na mesma data, foi anunciado o lançamento do Db2 versão 11.1, reforçando que, apesar da mudança no nome, a confiabilidade do produto continuava a mesma.

O DB2 nasceu em 1983, como um banco de dados relacional da IBM para rodar em mainframes — inicialmente nos sistemas MVS, e posteriormente se espalhando por plataformas como OS/2, UNIX, Linux e Windows.

Desde o início, o DB2 se destacou por sua robustez, sendo utilizado em ambientes críticos de grandes corporações, como bancos, seguradoras, empresas de telecomunicações e governos. Era o típico “banco de dados que não podia falhar”.

🔀 A mudança de nome: de “DB2” para “Db2”:

Essa mudança no nome foi feita para alinhar a marca com a nova estratégia da IBM voltada para nuvem e dados híbridos.
Segundo a IBM, a nova identidade com "b" minúsculo foi pensada para mostrar flexibilidade, modernidade e integração com novas tecnologias, incluindo Big Data, IA e Cloud.

🧠 Curiosidade: Esse tipo de rebranding é comum quando empresas querem mostrar que um produto tradicional está “renascendo” ou se adaptando aos novos tempos — sem abrir mão da base sólida construída.

Apesar da mudança no nome, a essência do Db2 permanece intacta. Ele continua sendo o mesmo motor poderoso, altamente escalável e confiável, projetado para lidar com grandes volumes de transações simultâneas, exatamente como sempre foi nos ambientes COBOL/CICS/DB2.

Se você programa em COBOL e já trabalhou com declarações SQL embutidas, sabe bem: o Db2 é parte fundamental do ecossistema mainframe moderno.

Atualmente, o Db2 for z/OS continua sendo um dos bancos de dados mais usados no mundo corporativo, mantendo compatibilidade com as aplicações legadas e oferecendo recursos modernos, como:

• Suporte a JSON

• Integração com Apache Spark

• Alta disponibilidade e resiliência

• Otimizações para ambientes híbridos (on-premise + cloud)

O que a IBM fez em 2016 não foi só uma mudança de nome. Foi um sinal claro de que, mesmo com o avanço das tecnologias, o mainframe continua relevante — e que ferramentas clássicas como o DB2 (agora Db2) seguem evoluindo para continuar sendo coluna vertebral de grandes sistemas.

Se você trabalha com COBOL, CICS ou JCL, é bem provável que já usou (ou ainda use) o Db2 como banco de dados principal. E a boa notícia é que ele segue firme e forte, agora com roupagem mais moderna, mas com a mesma confiabilidade de sempre.

🔗 Fonte oficial da IBM:
IBM: Introducing IBM Db2 V11.1
IBM Documentation – What’s new in Db2 11.1