Em 2025, ainda ouvimos muita gente dizendo que o COBOL está ultrapassado. Mas quem vive o mundo corporativo, especialmente em grandes bancos e seguradoras, sabe que isso está longe da verdade. Com 17 anos de estrada como desenvolvedor COBOL no mainframe, e posso afirmar com convicção: o COBOL continua sendo o coração de muitos sistemas críticos.
💾 A realidade que os números mostram
Não é exagero. Os dados falam por si:
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80% das transações de cartão de crédito presenciais ainda passam por sistemas COBOL;
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95% dos caixas eletrônicos dependem de sistemas escritos em COBOL;
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40% dos sistemas de internet banking rodam em mainframes com COBOL no núcleo;
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Trilhões de dólares circulam todos os dias por códigos criados há décadas — e que continuam funcionando perfeitamente.
🇧🇷 A cena no Brasil
No Brasil, os maiores bancos e instituições financeiras ainda têm bases gigantescas escritas em COBOL. Muita coisa foi modernizada? Sim. Mas muita coisa continua rodando estável, com uptime invejável e performance impecável.
🛠️ Não é só legado: é robustez
COBOL não está ali apenas por inércia. Ele está porque entrega. Escala, integração com DB2, CICS, VSAM, APIs REST, JSON, XML, serviços em nuvem — o COBOL se adaptou.
👨💻 Quem entende disso vira referência
A verdade é que falta gente no mercado. Quem domina COBOL hoje tem um diferencial absurdo. E quem acha que é “coisa do passado”, vai ficar pra trás quando as grandes empresas precisarem de alguém com mão firme pra manter e modernizar sistemas críticos.