📌 Explicação

O parâmetro TYPRUN= define o comportamento especial de execução do job. Com ele, dá pra:

  • Executar normalmente

  • Deixar o job em espera (HOLD)

  • Fazer apenas a análise do JCL (SCAN) — sem rodar nada

🧰 Usos mais comuns

  • Validar um JCL sem executar (SCAN)

  • Submeter o job e deixá-lo aguardando liberação (HOLD)

  • Usar em ambientes de homologação ou produção controlada

🧾 Sintaxe

//NOMEJOB JOB (conta),‘descrição’,
//             TYPRUN=SCAN

Opções mais comuns:

  • TYPRUN=SCAN: valida o JCL, mas não executa

  • TYPRUN=HOLD: job fica na fila, mas em estado de espera

  • TYPRUN=COPY: faz uma cópia do job (raro de ver, uso muito específico)

💻 Exemplo prático

//TESTSCAN JOB (1234),'COBOL DICAS',
//             TYPRUN=SCAN,CLASS=A,MSGCLASS=X
//*
//PASSO01 EXEC PGM=PROGCOBOL

Esse job vai ser analisado. Se tiver erro no JCL, o sistema avisa. Mas nada é executado — nem mesmo o programa.

⚙️ Regras

  • TYPRUN é exclusivo da instrução JOB.

  • SCAN é o mais usado: ideal pra validação de código.

  • HOLD exige que o operador ou sistema libere manualmente o job.

  • COPY é pouco usado, geralmente com processamentos duplicados em ambientes específicos.

💡 Dicas

  • Sempre use TYPRUN=SCAN antes de rodar um JCL novo — evita abend logo de cara.

  • TYPRUN=HOLD é útil quando você quer garantir que o job só será rodado após liberação.

  • Nunca use TYPRUN=HOLD em ambiente onde ninguém acompanha o spool — o job vai ficar lá parado e ninguém vai liberar.

 

✅ Conclusão

TYPRUN= é aquele "freio de mão" do seu JCL. Ele deixa você fazer um test-drive, revisar o trajeto ou estacionar o carro antes de acelerar. Usar ele direito te dá segurança, evita execução indevida e te ajuda a testar com responsabilidade — do jeito que o mainframe gosta.