📌 Explicação

O parâmetro MSGCLASS= define a classe de saída do JES (Job Entry Subsystem) usada pra armazenar e/ou imprimir as mensagens de log do job. Isso inclui:

  • Mensagens de execução

  • Mensagens de erro

  • Diagnósticos

  • E o famoso JESMSGLG, JESJCL, JESYSMSG

Cada MSGCLASS representa uma rota diferente: pode ir pra impressão, spool, disco, fita, ou até ser descartado dependendo da configuração do sistema.

🧰 Usos mais comuns

  • Direcionar mensagens de saída para spool ou impressora.

  • Separar logs de jobs de teste e produção.

  • Garantir que os logs fiquem disponíveis para análise.

🧾 Sintaxe

//NOMEJOB JOB (conta),‘descrição’,
//             MSGCLASS=X
  • X → letra que representa a classe de saída

    • Ex: MSGCLASS=A, MSGCLASS=X, MSGCLASS=H

    • Depende da configuração do sistema JES

🔍 Parâmetros

Valor Destino (depende da instalação)
MSGCLASS=A Pode representar spool de saída padrão.
MSGCLASS=X Usado com frequência para visualização via spool online (ex: SDSF).
MSGCLASS=H Pode direcionar a saída para retenção ou impressão.

As classes disponíveis e seus significados são configurados localmente pelo data center.

💻 Exemplo prático

//COBOLJOB JOB (1234),'COBOL DICAS',
//             MSGCLASS=X,CLASS=A,MSGLEVEL=(1,1)

Nesse exemplo:

  • Toda a saída do job (incluindo mensagens do sistema) será enviada para a classe X, que no sistema pode estar configurada pra spool, disco ou até impressora virtual.

⚙️ Regras

  • O valor de MSGCLASS= depende da configuração do JES2 ou JES3 da sua instalação.

  • Cada letra representa um destino ou comportamento diferente (impressão, spool, retenção, descarte).

  • Se omitir, o sistema usa a classe padrão definida na configuração.

💡 Dicas

  • Em ambientes de teste, use MSGCLASS=X ou MSGCLASS=H, que costumam mandar pro spool e manter por mais tempo.

  • Em produção, evite classes que imprimem direto (ex: MSGCLASS=A pode sair na impressora).

  • Combine com MSGLEVEL=(1,1) pra ver tudo que o job fez — ótimo pra debug.

 

✅ Conclusão

MSGCLASS= é a caixa de correio do seu job. Ele diz pra onde vão as mensagens do sistema, se elas ficam guardadas, impressas ou descartadas. Usar corretamente esse parâmetro é fundamental pra garantir que você tenha acesso ao histórico do job depois da execução — e isso salva tempo e pele quando o job dá erro.