📌 Explicação
O parâmetro CLASS=
determina a classe de execução do job, ou seja, qual fila de execução o sistema JES (Job Entry Subsystem) vai usar. Cada classe representa uma política diferente de:
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Prioridade
-
Tempo de execução
-
Recursos disponíveis
🧰 Usos mais comuns
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Direcionar jobs leves pra fila mais rápida.
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Separar jobs de produção e teste.
-
Controlar o uso de CPU, disco, memória, etc.
🧾 Sintaxe
//NOMEJOB JOB (conta),‘descrição’,
// CLASS=x
-
x
→ uma letra ou número (ex:CLASS=A
,CLASS=3
) -
O que cada letra/número significa depende da configuração local do JES2 ou JES3
🔍 Parâmetros
Valor | Significado |
---|---|
CLASS=A |
Classe “A” de execução — o significado exato depende da instalação. |
CLASS=B a CLASS=Z |
Demais classes disponíveis, configuradas pelo ambiente de mainframe. |
💻 Exemplo prático
//COBOLJOB JOB (1234),'COBOL DICAS',
// CLASS=A,MSGCLASS=X,MSGLEVEL=(1,1)
Neste exemplo:
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O job vai para a classe A, que pode ser, por exemplo, destinada a jobs de teste rápido.
-
A saída vai para a classe X (via
MSGCLASS=X
)
⚙️ Regras
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Se não informar
CLASS=
, o sistema usa a classe padrão definida. -
A letra ou número da classe é determinada pelo administrador do sistema.
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Jobs em classes diferentes não competem na mesma fila.
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Algumas classes são restritas à produção, outras só aceitam jobs curtos, etc.
💡 Dicas
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Pergunta pro suporte ou administrador quais classes estão liberadas no ambiente de teste ou homologação.
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Use
CLASS=A
ouCLASS=K
em jobs simples — são comuns em ambientes de teste. -
Em jobs muito pesados ou críticos, pode ser necessário autorização pra usar classes como
CLASS=Q
,CLASS=9
, etc.
✅ Conclusão
CLASS=
é o lugar na fila. Ele diz quanto tempo o job pode rodar, que recursos pode usar e com que prioridade vai ser executado. Usar bem esse parâmetro ajuda a manter o ambiente organizado e eficiente — e evita que seu job fique travado esperando à toa.